domingo, 1 de fevereiro de 2009

ESPINOSSAURO











O espinossauro (Spinosaurus aegipticus, do latim "lagarto espinho") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede. Viveu durante o período Cretáceo, principalmente na região que é hoje o norte da África. Foram descobertos dentes e vértebras de espinossaurídeos no norte do Brasil também. Vestigios de espinossauros também foram encontrados na ilha do Cajual no Maranhão no Brasil.
O espinossauro foi o maior dinossauro carnivoro que já existiu, com adultos medindo em torno de 6 metros de altura por 15 a 18 metros de comprimento e pesando entre 6 e 9 toneladas. Possuíam grandes prolongações espinhais nas vértebras de suas costas, as maiores podendo chegar a 2 metros. Esses prolongamentos além de recobertos por pele, talvez tivessem alguma musculatura ou quantidade de gordura. Os cientistas cogitam como possíveis funções (independentes, mas não mutuamente exclusivas) dessa vela dorsal a termorregulação (armazenando o calor do sol, dando-lhe a vantagem de ser mais ágil que os outros répteis), exibição (sexual ou para intimidação de rivais) ou ainda uma armação esquelética de uma corcova de gordura similar a de alguns outros animais como touros atuais, que servem para armazenar energia. Há indícios de que os espinossauros se alimentavam de grandes peixes, e não só de dinossauros como se pode presumir. Esse animal possuía as tradicionais características dos outro predadores, a não ser os dentes que eram retos e não curvados e os braços um pouco maiores e mais fortes. Em 2004 a revista Nature anunciou a descoberta de um dente de espinossauro embebido numa vértebra de pterossauro, o que sugere a existência de uma relação predador-presa.
O espinossauro foi descoberto pelo paleontólogo alemão Ernst Stromer em 1912, no Egito. Stromer divulgou um estudo sobre alguns ossos de espinossauro e sustentou a tese de que o animal podia ter sido maior do que o Tiranossauro rex. No entanto, estes fósseis foram destruídos em 1944 num bombardeio contra um museu de Munique, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Desde então, os cientistas só descobriram ossos isolados de esqueletos de espinossauro.
Recentemente foi encontrado um fragmento do crânio de espinossauro medindo um metro de comprimento. Comparado com crânios já conhecidos, estimasse que tivesse no total cerca de 1,75 metros. Baseado nessas dimensões e em outros esqueletos da mesma espécie, os cientistas calculam que essa criatura teria entre 16 e 18 metros de comprimento e pesando entre sete e nove toneladas, sem duvida o maior predador que já andou pela terra e deixou vestigios. Desta maneira, o dinossauro supera o Tiranossauro rex, cujo maior fóssil já encontrado até agora, batizado como "Sue", mede quase 13 metros de comprimento e possivelmente pesou 6,4 toneladas.
Até hoje, nunca foi encontrado um material fóssil muito completo sobre o espinossauro. Os restos achados por Stromer no Egito foram destruídos quando a cidade de Munique, onde estavam alojados, foi bombardeada em 1944. Recentemente foram descobertos novos exemplares em Marrocos.
Desde sua descoberta, o espinossauro foi considerado como um dos mais longos e possivelmente o maior dos teropodes (Theropoda), embora este fato não tenha alcançado consenso público até sua aparição no filme Jurassic Park III e a descrição de um espécime novo em 2005. Friedrich von Huene e Glut de Donald F., haviam listado o espinossauro como um dos mais pesados Teropodes pesando 6 toneladas. Em 1988, Gregory S. Paul listou-o também como o Teropode mais longo com tamanho estimado de 15 metros de comprimento.
As estimativas recentes, baseadas em espécimes novos, listam o Spinosaurus Aegipticus com 16 - 18 metros (53.3 a 60 pés) e 7 – 9,9 toneladas no peso. Pelo menos um exame feito e não publicado, teria sugerido que Spinosaurus alcançou tamanhos de 12 - 19 toneladas de peso. Estas estimativas finais do peso foram baseadas no comprimento estimado de vértebras comparadas com as do Baryonyx. Isto implicou uma massa total extremamente grande, com um limite superior desconhecido, sendo aparentemente os espécimes conhecidos de animais que não desenvolverm-se inteiramente. Entretanto, o autor destas estimativas as tem reduzido recentemente aos tamanhos similares sugeridos por outros pesquisadores (7 - 9 toneladas).
O espinossauro possuía várias características atípicas para os dinossauros de sua infra-ordem, como os braços grandes e fortes, os dentes retos e não curvos, o focinho comprido semelhante ao de um crocodilo e uma crista chata na cabeça.
É incerto se o espinossauro era primeiramente um predador terrestre ou um pescador, como indicado por suas maxilares alongadas, dentes cônicos e narinas levantadas. A evidência mais direta para sua dieta vem de uma espécie relacionada, o Baryonyx, que foi encontrado com os ossos de peixes e de um jovem Iguanodon em seu estômago. Quando um dente de um espinossauro foi encontrado nos restos de um pterossauro, foi sujerido que o espinossauro seria um predador generalizado e oportunista. Assemelhando-se aos grandes ursos polares, sendo inclinado para a pesca, embora fosse indubitavelmente capaz de caçar os grandes dinos da época, embora nada realmente foi provado.

Reino:ANIMALIA
Filo:CHORDATA
Classe:REPTILIA

Superordem:DINOSAIRIA
Ordem:SAURISCHIA

Subordem:THEROPODA
Infraordem:TETANURAE

Micro-ordem:CARNOSURIA
Família:SPINOSAURIDAE

Género:SPINOSSAURUS
Espécie:S. aegypiacus


O Espinossauro foi o maIOR dinossauro carnivoro que ja existiu, ultrapassando o maior tiranossauro-rex que ja existiu. Ele era maior que todos os dinossauros carnivoros.

IRRITATOR




O Irritator ("irritante") media aproximadamente 8 metros de comprimento e 3 metros de altura, seu crânio era comprido e achatado nos lados, suas narinas ficavam na parte de trás da cabeça, em frente aos olhos e se alimentava de peixes. Viveu no início do período Cretáceo no Brasil. Devido a semelhanças no corpo com o Angaturama, no local e época onde foi encontrado, possivelmente eles eram parentes próximos ou então da mesma espécie. O único fóssil conhecido, é apenas um crânio de 80cm, muito esquecido por paleontólogos amadores que o tinham descoberto. Sabendo que a sua recuperação foi complicada, o nome dele vem desse facto.
Dados do Dinossauro: Nome: Irritator


Nome Científico: Irritator challengeri


Época: Cretáceo


Local onde viveu: Brasil


Peso: Cerca de 2 toneladas


Tamanho: 8 metros de comprimento


Alimentação: Carnívora


Irritator challengeri é um dinossauro Spinosauridae parecido com o Espinossauro. Viveu no início do Cretáceo, há mais ou menos 110 milhões de anos. As estimações indicam um comprimento de 8 metros para uma altura de 3 metros.
Foi chamado assim pelos paleontólogos Martill, Cruikshank, Frey, Small & Clarke em 1996. O único fóssil conhecido, apenas um crânio de 80cm descoberto no Brasil, tendo sido este, muito obscurecido pelos amadores que o descobriram e o venderam ilegalmente, já que o comércio de fósseis é proibido no Brasil. Sabendo que a sua recuperação foi complicada, o nome dele vem desse facto. O nome da espécie challengeri provém da personagem do professor Challenger criado por Arthur Conan Doyle no romance O mundo perdido.
É muito parecido com outro spinosauridae, o Angaturama limai, que vivia na mesma zona geográfica e época, do qual os restos completam curiosamente bem o crânio de Irritator, o que tudo indica que possam ser da mesma espécie ou até o mesmo espécimen.




VELOCIRÁPTOR


O velociráptor (Velociraptor mongoliensis, que significa "ladrão veloz") foi um dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Cretáceo. Media 1,5 metros de comprimento e pesava aproximadamente 80 quilogramas.
Foi um grande predador que provavelmente caçava em bando. Era leve, rápido, possuía ótima visão e um cérebro bastante desenvolvido, além de um poderoso maxilar. Assim como o seu parente próximo, o dinonico, todo velociráptor possuía uma terrível garra retrátil em forma de foice no segundo dedo da pata, usada provavelmente para furar ou rasgar o ventre ou o pescoço da presa.
O primeiro esqueleto de velociráptor foi encontrado no Deserto de Gobi, na Ásia, em 1923. Mais tarde, em 1970, foi encontrado um esqueleto de velociraptor agarrado a um protoceratops. Não se sabe, ao certo, porque morreram, mas se acredita que uma violenta tempestade de areia os soterrou. As perfeitas condições desse achado e a situação na qual os dois dinossauros morreram fizeram dessa descoberta uma verdadeira sensação.
O velociráptor recebe grande atenção da comunidade científica porque há fortes indícios de que ele possuía penas - característica própria das aves e não dos répteis. É também um dos dinossauros mais famosos, tendo participado de vários filmes de cinema (dos quais podemos citar a série de filmes Jurassic Park), jogos de computador e outras mídias.
Recentemente, através de pesquisas e testes cuidadosamente elaborados, descobriu-se que as garras do velociraptor não serviam para rasgar o ventre ou o pescoço da presa, pois sua parte inferior não era cortante nem afiada, e sim arredondada; portanto, provavelmente não era usada para rasgar, e sim para perfurar, pois dessa forma tinha boa chance de acertar a traquéia ou a jugular da vítima e assim matá-la.

O velociraptor foi um pequeno dromeossauro mongol, medindo entre 1,5 e 2 metros de comprimento, cerca de 76 centímetros de altura e 80 quilos. Seu crânio era grande, se comparado ao tamanho do corpo; era provido de um grande cérebro e, por essa razão, acredita-se que tivesse um Q.I. elevado. Possuía dentes curvos e serrilhados, cravados numa poderosa maxila (estes dentes foram encontrados entre fósseis de jovens anquilossauros mongóis).
As "mãos" eram providas de dedos desenvolvidos, estes terminados em garras curvas e fortes, provavelmente usadas na luta com a presa. Uma das mais peculiares características deste dinossauro é a presença de uma clavícula, semelhante ao "ossinho da sorte", em sua estrutura óssea, o que maximizava a força dos braços. O velociraptor caminhava sobre dois dedos, sendo o último de sua pata um dedo modificado, onde se encontra a mais famosa das características do velociraptor: a chamada "garra terrível", que media de 7 a 11 centímetros. Pequena, mas letal, se levarmos em conta como ela era usada. Os músculos da pata eram muito poderosos, o que fazia da garra uma ferramenta mortal de caça.
Acredita-se que o velociraptor, assim como uma parte dos raptores, era provido de penas. A cauda era comprida e rígida, feita para equilibrar o animal quando este corria (trata-se de um animal ágil). As vértebras da cauda apresentavam grandes projeções ósseas na parte superior destas e tendões ossificados por baixo. Essa modificação começa na décima vértebra e seguia para quatro ou dez vértebras à frente, dependendo da posição da cauda. Esse tipo de postura transforma a cauda em uma barra rígida, prevenindo movimentos verticais das vértebras. Essas adaptações ajudam a manter o equilíbrio quando o animal mudasse de direção (o que sugere que realmente se tratava de um dinossauro muito veloz). Uma estrutura idêntica é a cauda do guepardo.
O Velociraptor um dos, senão o mais inteligente dos dinossauros. Seus ataques eram coordenados, sempre atacavam em bandos. Talvez o Raptor teria também a capacidade vocalizações sofisticadas, como os golfinhos.

O raptor foi descoberto em 1925, durante uma expedição do Museu Americano de História Natural à Mongólia (um crânio quebrado e as famosas garras). Dois anos depois, havia sido citado num artigo, nomeado de Ovoraptor djadochtari (não se trata do Oviraptor philoceratops), devido à procedência dos ossos. Como esse nome não foi publicado de forma oficial (acompanhado de uma descrição científica), foi ignorado e a prioridade foi dada ao Velociraptor mongoliensis.
Durante a guerra fria, foram descobertos muitos vestígios desta espécie. Em 1970, uma fascinante descoberta: um Velociraptor agarrado a um Protoceratops; essa descoberta é de extrema importância, pois prova que os pequenos dinossauros realmente caçavam dinossauros maiores que eles próprios (o herbívoro pesava cerca de 200 quilos, contra 80 do velociraptor).

Todo dromeossauro era dotado de uma garra curva, semelhante a uma foice, num dedo modificado na pata traseira do animal. O tamanho varia de acordo com a espécie: o Deinonychus tinha uma de 15 centímetros; o Utahraptor tinha cerca de 20 centímetros; o velociraptor tinha uma de 6 centímetros. Essas garras sempre foram descritas como uma arma de corte fatal, a qual era usada para perfurar o ventre da vítima. Essa fama foi drasticamente ampliada com o filme Jurassic Park. Todavia, a verdade poderia ser outra: durante um teste biomecânico do programa da BBC Batalha dos dinossauros (The truth about killer dinosaurs), uma perna de velociraptor foi reconstruída, juntamente à garra. Esta fora testada numa barriga de porco: a única coisa que a garra fez foi furar o pedaço de carne. A conclusão é que a garra não deveria ser usada para rasgar, mas sim perfurar a traquéia da presa ou as veias do pescoço da presa, causando uma morte rápida (este comportamento foi identificado na batalha do raptor com o protoceratops). Todavia, durante os créditos do programa, fora mostrada uma seqüencia com uma garra de dromeossaurídeo rasgando um pedaço de carne.

Uma característica muito exótica está sendo notada um alguns espécimes, especialmente de dromeossauros e troodontes: a presença de penas. Essa característica foi detectada nos raptores anteriores ao velociraptor e, possivelmente, eles poderiam planar entre árvores (numa floresta, como é o suposto caso do Microraptor). Estes eram muito semelhantes às aves que não voam.
Descobertas recentes (setembro de 2007) mostram que o Velociraptor possuía as mesmas estruturas que as aves possuem para manter as penas presas ao corpo: essa é a prova definitiva que este dinossauro possuía penas mas é improvavel que planasse de árvore em árvore como seu pequeno parene, Microraptor

CARCHARODONTOSSAURO


O carcharodontossauro (Carcharodontosaurus saharicus, do latim "lagarto com dente de tubarão") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Cretáceo. Media em torno de 14 metros de comprimento, 6 metros de altura e pesava cerca de 8 toneladas. O seu nome foi inspirado no nome científico de outro grande predador: o tubarão branco (Carcharodon carcharias)
O carcharodontossauro viveu na América do Norte e na África. Esse assustador dinossauro é provavelmente um dos maiores e mais temíveis terópodes que já existiram.
Como o nome já diz, o carcharodontossauro possuía dentes diferentes dos encontrados em carnívoros de seu tamanho: seus dentes eram serrilhados e não eram curvados para dentro, donde conclui- se que eram feitos para serrar e cortar, não para perfurar. Esse dinossauro conseguia morder com extrema força, superando em três vezes qualquer crocodilo atual.
Era relativamente veloz para seu tamanho: podia superar 49 km/h e alcançar presas facilmente. Caçava em emboscadas, esperando que a presa aparecesse; tentava abatê- la com uma poderosa mordida. Caso fosse preciso, poderia perseguí- la por um bom percurso.
O carcharodontossauro tinha inteligência um tanto limitada: seu cérebro assemelhava- se com o do giganotossauro, um carnívoro muito parecido.
Embora seu comportamento social ainda não tenha sido devidamente estudado, estima- se que este carnívoro era solitário, caçando presas sempre menores do que ele. Contudo, provavelmente casais dessa espécie se juntassem para cuidar de suas crias.

Há 90 milhões de anos atrás, esse enorme animal era um dos dinossauros mais amedrontadores que vagavam pela paisagem pré-histórica. Tinha a pele manchada, que servia como camuflagem na luz filtrada pelas árvores, quando ele aguardava a hora certa para atacar. Então, ele se atirava sobre a presa com sua boca enorme . O Carcharodontossauro não era veloz, mas tocaiava sua presa e a engolia inteira. Seu pescoço era forte o bastante para girar sua enorme cabeça. Na terceira imagem de cima para baixo um Carcharodontossauro está atacando e disputando a mesma presa com um Espinossauro, que é sem dúvida também um dos maiores dinossauros carnívoros que já existiu, a presa é um enorme saurópode conhecido como Aegyptosaurus baharijensis, quem ganhará a luta é impossível determinar com certeza, mas se os grandes carnívoros travassem uma batalha, essa seria aterrorizante. Na última imagem um Carcharodontossauro está ameaçando um Deltadromeus e que se "não der ouvidos" a essa ameaça poderá virar a sobremesa desse banquete.